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quinta-feira, 24 de novembro de 2011



Muitas pessoas passam pela existência terrena, sem a mínima preocupação com que vão encontrar no além-túmulo.

Outras, ao contrário, vivem um tormento constante, inseguras com suas atitudes, imaginando o que Deus vai achar do seu desempenho.

Algumas preferem curtir os prazeres da terra e deixar para pensar nisso mais tarde, quando a velhice se aproximar.

Embora sendo espíritos imortais, muitos homens não vivem como tal. Mesmo sabendo que a vida no corpo físico é frágil e passageira, desejam vivê-la como se fosse eterna.

E é assim que, ao sentirem a aproximação da linha de chegada, se desesperam na tentativa de encontrar as respostas certas, caso Deus lhe cobre alguma coisa.

No entanto, Deus não é um juiz implacável, esperando sua chegada no além, com o livro da vida na mão para anotar seus erros e acertos.

Deus está na sua consciência, através das suas leis nela inscritas.

Portanto, você terá, sim, um tribunal que lhe pedirá contas do que fez com tudo o que foi lhe oferecido para seu estágio no corpo físico. E esse tribunal é a sua própria consciência.

Assim, se chamarmos nossa consciência de Deus, por ser a representação das leis divinas, poderemos fazer uma prévia do que Deus não vai nos perguntar.

Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.
Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.

Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.

Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu os outros.
Deus não vai perguntar qual foi o cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou seu trabalho com o melhor de suas habilidades.

Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar de quantas pessoas você foi amigo.
Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.

Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.

Deus não vai perguntar quantas horas você viveu na terra, mas vai perguntar o que você fez das suas horas.

Deus não vai perguntar quem foram seus familiares, mas vai perguntar sobre a sua relação com eles.

Deus não vai perguntar se houve obstáculos em seu caminho, mas vai perguntar sobre os esforços que fez para superá-los.

Deus não vai perguntar sobre o patrimônio que você deixou para seus herdeiros, mas vai querer saber das riquezas espirituais que levará na bagagem.

E somente você saberá que respostas terá para dar.

Pense nisso!
Jesus assegurou que a cada um será dado segundo suas obras.

Assim sendo, não adianta pensar em desculpas pelo que fez ou deixou de fazer, pois Deus, que está em sua consciência, vai lhe perguntar, sim, sobre seu desempenho, muito embora já saiba de todas as respostas.
Pense nisso! Mas pense agora!

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