Porque este é um
blog de partilha, aqui vai mais um excelente texto, que embora não sendo da minha autoria, o partilho com orgulho, porque ele diz tudo o que eu acredito e procura anunciar. Aqui vai:
“Olá!
Hoje quis escrever-te só a ti, ó deus falso!
Já há muito
tempo que encontro “funcionários” teus que, com muito rigor, tentam falar-me de ti. Baseiam-se em livros muito grandes e pesados.
É!… E esses teus servos, já te conhecem todo.
És tão pequeno e previsível que, tudo aquilo que és cabe nos livros e nas expectativas daqueles que só olham para ti… hoje já nem és grande novidade!…
Muitas vezes vejo como te confundem, ó deus falso, com homens e mulheres que tiveram vidas bonitas, ou que foram teus servos, diante de cujas “fotografias” muitas pessoas se prostram em veneração (esperando que elas as tratem bem, metendo-te assim umas cunhas, só para aplacar os teus maus humores, e concederes coisas boas à vida)
És tão falso, ó deus falso!…
E não tens rosto nenhum, e parece que todos os que te adoram gostam de se lembrar mais dos mortos do que dos vivos.
Eu acho que, se tivesses rosto, deveria ser aterrorizador!
Sim, porque o que muitas vezes me disseram é que és um deus bom, se nos portarmos bem, mas… e então se nos portarmos mal?
Disseram-me, deus falso, que ficarias triste e até zangado, outros tempos houve em que até diziam que castigavas a quem se portasse mal.
Digo isto porque, inventaste um conjunto enorme de regras muito especiais, com as quais todas as pessoas, de igual maneira, tenham o Coração e a vida e o Amor que tiverem, têm que ser escravas destas “normas” só tuas.
Olha, ó deus falso, tu não gostas dos Corações livres e felizes e daqueles que gostam de redescobrir o que de mais belo tem a vida!
Tu, deus falso, estás sentado num trono qualquer muito dourado e rebuscado, ou então em caixas bonitas, num lugar muito longe, muito
alto, e olhas lá do alto para nós, “de alto a baixo”, como seres dignos da tua pena, e assim como te dizes um deus bom, então distribuis bocados de paraíso aos “bons” da História, em troca de “moedas” de várias espécies.
Às vezes, ó deus falso, vejo-te atrás de um balcão a atender pedidos, quando te apetece fazer isso, claro!, mediante a nossa oferta de sacrifícios (mas sacrifícios daqueles que doem na pele, mas não curam Corações, nem os torna libertos e felizes!)
Ó deus falso, já vi que gostas muito de danças e cantigas muito elaboradas só para ti. São só para ti porque quem participa nelas não olha para os dançarinos participantes que têm ao lado ou em frente, durante essas danças, e raramente alguém percebe o que significam todos aqueles movimentos. Eu sei que os fazem porque todas as pessoas fazem assim. É que se não fizerem estas coisas que nem entendem, pensam que tu, ó deus falso, as mandarás um dia para um lugar muito feio onde ficarão de castigo
por algum tempo, como se fosse numa sala de espera, ou então ficam por toda a eternidade.
Ai, deus falso, como és mentiroso!…
O que mais me custa nisto tudo, é dizerem-me tantas vezes que, porque todos somos maus e nenhum de nós estaria à tua altura para te pedir desculpa, por sermos assim… atiraste com o teu filho à nossa Terra, que confundem tristemente com Jesus, e dizem que a humanidade inteira o assassinou, e tu, ó deus falso, querias isto assim, e porque ele se deixou matar então ficámos todos perdoados (isto, confesso, nunca percebi, mesmo, mas pronto, sempre houve “funcionários” teus, mais especialistas no assunto, a dizer que isto era assim, sem se poder duvidar… e todas as pessoas tinham que acreditar, sem levantar questões!!! Mas que é absurdo, lá isso é!)
Tu, ó deus falso, segundo tantos dizem, no fundo no fundo mandaste o teu filho, que confundem com Jesus mas não é ele, para consertar alguma coisa que estava avariada na humanidade (também isto nunca entendi!… Se tivesses sido tu, ó deus falso, a criar-nos, ter-nos-ias criado tão imperfeitos e maus a ponto de precisarmos, um dia, de um bom “arranjo”?! Até parece que o imperfeito aqui és tu, ó deus falso!)
Deixa-me dizer-te, ó deus falso… que desconfio teres os dias contados, cada vez menos pessoas acreditam em ti!
É bom que desapareças depressa com as tuas mentiras, porque os Corações não são livres e felizes quando olham para ti.
Sabes que o meu Deus…. o Verdadeiro, é que vencerá, e há-de esmagar-te, porque és vazio de sentido!… Tens os dias contados, acredito nisto, porque o meu Deus, o Verdadeiro, faz-me acreditar, com alegria, que um dia nos veremos todos livres de ti.
Vou-te dizer quem é o meu Deus, gosto tanto de falar dELE… nunca me canso de falar dELE… porque é como uma notícia feliz e deliciosa que se dá, se saboreia, que apaixona e liberta, e ensina a esperar que um dia vamos viver felizes numa eterna dança onde todos se olham nos olhos e se amam nELE, com ELE
Como vês, ó deus falso, o meu Deus Verdadeiro, não cabe nos livros, porque sabe ser sempre novidade, e sempre surpreendente, sempre imprevisível, porque é mesmo Deus… sempre, quando parece que já O conhecemos, ainda descobrimos mais ainda para nos maravilharmos… só um Deus Verdadeiro, maior que a nossa inteligência, pode acontecer assim!
O meu Deus Verdadeiro não cabe nos livros, não cabe mesmo!
O meu Verdadeiro Deus nunca está triste, revolvem-se-lhe as entranhas maternais quando alguém sofre, porque não é indiferente ao nosso sofrimento, e está connosco, mas é um Deus feliz, sempre, porque acredita com fé em nós, que possamos aprender a ver bem e a encontrar o sentido de tudo, no meio do absurdo do sem-sentido… vê muito mais longe que nós… é mesmo Deus!
O Deus Verdadeiro, deixa-me dizer-te, ó deus falso… não gosta nada de regras, porque, para ELE, é impossível estabelecer normas para Corações e vidas tão diferentes, cada Coração é único para ELE… ELE nunca poderia criar regras universais quando ELE vê cada Coração como um único tesouro que ELE mesmo quer cuidar!
Ó deus falso, o meu Deus Verdadeiro não conhece poltronas de nenhuma espécie… ELE prefere estar tão junto de cada pessoa, que até vive dentro de cada uma, e só sabe amar, amar, amar, e mostra-o a quem se deixa amar por ELE, e ama silenciosamente respeitando a quem não quer o abraço dELE.
A Casa do meu Deus Verdadeiro é muito grande… cabem lá todos os Corações, todos mesmo! ELE fala todas as “línguas”, conhece todas as “cores”, sabe todas as “artes”… e na Festa dELE todos têm lugar à mesa. Quem quiser sentar-se à mesa tem lugar… quem não quiser sentar-se, ELE espera… e tem sempre o lugar reservado para ele, só para o caso dessa pessoa mudar de ideias, ELE espera e deseja que todos entrem na festa!
Olha, ó deus falso, foi o meu Deus Verdadeiro que criou o mundo inteiro, e até é desnecessário tentar perceber como foi que isso aconteceu, porque ELE é mesmo Verdadeiro, e fez tudo ao Seu jeito divino, é tão Deus que é inexplicável o modo como ELE criou tudo…
Desconfio que foi como que uma explosão de Amor, na Família dELE, que não Se “conteve” em Si mesmo, tal como todo o Amor Verdadeiro e fecundo, e nós sabemos isto porque fomos criados parecidos com ELE, é fecundo, não sabe esgotar-Se em Si e derrama-Se criando, recriando, renovando, sempre no Amor… sempre no Amor…
Para que não houvesse dúvidas disto, através de Jesus, o Rosto dELE mesmo, ELE mesmo nos disse como tanto nos ama, como tanto quer fazer parte de nós. ELE quis “dizê-lo” através de Jesus porque ELE, como tanto nos ama, deu-nos a liberdade de O abraçar ou não abraçar…
E em Jesus vemos o Caminho Verdadeiro para a Vida!
Jesus levou esta missão tão a sério que se deixou cair desamparado nos braços do Abba, confiou nELE, confiou-se a ELE, profundamente habitado pela Ruah que lhe sugeria como haveria de acontecer isto. Jesus foi tão fiel ao que sentia ser o anúncio desta boa notícia do beijo de Deus a todos os Corações, este tão profundo desejo de Aliança, que levou até ao fim esta missão, sem nunca vacilar, sem jamais a negar.
O Abba exultou de alegria ao ver Jesus fiel nos Seus braços, exultou tanto que o confirmou e lhe disse: “És o primeiro do meu Filho”
e suscitou-o de novo, para que todos soubessem com toda a certeza que toda a sua vida foi Verdadeira, que toda a sua vida foi Caminho, que toda a sua vida foi sinal da Vida verdadeira na Casa, na Festa do Abba!
… muitas pessoas não entendem isto ainda… e ainda se vão agarrando a ti, ó deus falso, porque tu és mais pequeno e fácil de entender para algumas pessoas
… mas é o Deus Verdadeiro que vai inspirando os Corações para que O busquem, porque nELE o Coração se torna inteiro, livre e verdadeiramente feliz!
O Deus Verdadeiro ama, e ama de graça!…”